quarta-feira, 30 de julho de 2014

Da última sexta

Mais uma história se inicia em minha cabeça
Sou desses que vive dias a pensar em cenas, falas, cheiros, gestos
Me entrego e derrubo meus escudos de verdade pra’quela que não sabe nem meu nome
Consegui ver seu sorriso de perto durante umas duas, três músicas
Foram uns 10 minutos esquecendo a distância de casa, esquecendo o frio, esquecendo até que todos estavam me olhando. Fui notado, ao lado dela.
Ei... você que passa aqui todos os dias às 16:47h
Obrigado pela dança e obrigado por sorrir quando o convite surgiu
Precisava só disso pra ficar calmo e ficar bem
Qual o seu nome mesmo?
De que área você é?
E na sexta ou no sábado você quer jantar o que?
Só quero saber mais de você
Ver se você curte aquela música que eu curto
Te contar um pouco sobre mim e sobre minhas manias e minha baixo-estima
Falar que tenho um gato com nome de coadjuvante de novela mexicana
E que minha cadela é lésbica, mas acha que o gato e filhote dela
Você tem bichos?
Você gosta de bichos?

Desculpa… vou respirar agora…
E parar com isso antes de contar coisas sobre meu irmão…
Você tem alguém?

Sim?
Tudo bem… Sem problemas.
Mas ganhar um amigo é sempre bom.
Acho que a gente vai rir junto algumas vezes.
Trocar umas ideias no café da manhã, ou no almoço… Ou lá fora mesmo em algum lugar improvável.

Enfim…
Foi bom te conhecer e bater esse papo imaginário.
Ainda não sei seu nome… E nem se prefere pingo de leite ou paçoca
Mas tá tudo bem
A gente vai hoje, volta amanhã e refaz o que não aconteceu… ainda.

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