sábado, 28 de junho de 2014

Do que se passou...

Já pensei em te contar sobre as letras que escrevo, pensando como seria sentir teu relevo.
Quantas rugas tem seu cotovelo?
Quantas linhas tem a palma da sua mão?
Te admirar a distância não completa minha história.
Preciso aprender a passar do prefácio.
Fácil...
Não consigo fazer disso algo...
Mas se eu te mostrasse meu caderno (que de eterno nada tem), talvez você deixasse eu chegar um pouco mais perto. E contar quantas sardas tem seu nariz.
Posso fazer disso meu passatempo favorito.
Imagino seu sorriso ao te mostrar esses textos bobos.
Talvez me chame de bobo, talvez de bocó.
E um nó me dá na garganta quando não consigo te ver aqui, sentada ao meu lado, depois do almoço, lendo/vendo/ouvindo bobeiras minhas e sorrindo. E que sorriso...
Lembro do primeiro que vi. E nossa! Já fazem alguns anos. Naquela época só achei bonito e não imaginava que eu poderia me apaixonar por ele.

E mais um texto vai para... a gaveta.
Lugar de tantos outros que talvez nunca cheguem a quem os inspirou.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Turbilhar

Eu não quero e eu não vou deixar
De existir
Dentro de mim, um sentimento pulsa
Mais valor! Por favor!
Que ar é esse que nunca tanto me faltou?

E eu reviro um caminhão à frete
Não te mete
Observa a própria obsessão
Não quero o bom
Eu quero o dom
O tom
Além de ver
Me fazer acontecer
E ser o que escolhi ser
Ser o que me vi ser

domingo, 8 de junho de 2014

08/06/2014

Abri os olhos e me vi no seu colo.
Que sorriso lindo!
Seu carinho no meu rosto... Sua voz docinha dizendo que me amava. E eu sorrindo feito bobo com uma lágrima escorrendo pelo canto do olho.
Tudo tão real...
Pena que não era.
Acordei na sala lembrando o sonho e meu domingo passou nublado por mais um amor correspondido em sonhos somente.
Nunca vou me curar dessa doença que me faz querer viver no mundo dos sonhos e que parece me bloquear de me relacionar com alguém no mundo real.

Mas tudo bem, vou dormir. De repente tudo acorda bem amanhã.
E eu...
mais...
leve...