Já pensei em te contar sobre as letras que escrevo, pensando como seria sentir teu relevo.
Quantas rugas tem seu cotovelo?
Quantas linhas tem a palma da sua mão?
Te admirar a distância não completa minha história.
Preciso aprender a passar do prefácio.
Fácil...
Não consigo fazer disso algo...
Mas se eu te mostrasse meu caderno (que de eterno nada tem), talvez você deixasse eu chegar um pouco mais perto. E contar quantas sardas tem seu nariz.
Posso fazer disso meu passatempo favorito.
Imagino seu sorriso ao te mostrar esses textos bobos.
Talvez me chame de bobo, talvez de bocó.
E um nó me dá na garganta quando não consigo te ver aqui, sentada ao meu lado, depois do almoço, lendo/vendo/ouvindo bobeiras minhas e sorrindo. E que sorriso...
Lembro do primeiro que vi. E nossa! Já fazem alguns anos. Naquela época só achei bonito e não imaginava que eu poderia me apaixonar por ele.
E mais um texto vai para... a gaveta.
Lugar de tantos outros que talvez nunca cheguem a quem os inspirou.
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