sábado, 28 de junho de 2014

Do que se passou...

Já pensei em te contar sobre as letras que escrevo, pensando como seria sentir teu relevo.
Quantas rugas tem seu cotovelo?
Quantas linhas tem a palma da sua mão?
Te admirar a distância não completa minha história.
Preciso aprender a passar do prefácio.
Fácil...
Não consigo fazer disso algo...
Mas se eu te mostrasse meu caderno (que de eterno nada tem), talvez você deixasse eu chegar um pouco mais perto. E contar quantas sardas tem seu nariz.
Posso fazer disso meu passatempo favorito.
Imagino seu sorriso ao te mostrar esses textos bobos.
Talvez me chame de bobo, talvez de bocó.
E um nó me dá na garganta quando não consigo te ver aqui, sentada ao meu lado, depois do almoço, lendo/vendo/ouvindo bobeiras minhas e sorrindo. E que sorriso...
Lembro do primeiro que vi. E nossa! Já fazem alguns anos. Naquela época só achei bonito e não imaginava que eu poderia me apaixonar por ele.

E mais um texto vai para... a gaveta.
Lugar de tantos outros que talvez nunca cheguem a quem os inspirou.

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