quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Física de nós

Tem nome é a maior constante do meu pensamento e está presente em cada pulsação de minha mente.
Tua voz ecoa por entre os meios do meu coração e meu amor ascendeu, superando as leis da gravidade, que nos prende a cruel realidade da distância.
Tua doce lembrança se repete em minha memória como um pêndulo que se balança no infinito num indo e vindo que não permite esquecer-te.
Teu corpo se projeta sobre minha alma e, na soma de nossos vetores nos tornamos um, sinto tua falta, ausência de nossos momentos, tenho saudade inclusive de nossos pequenos atritos, tão tolos, tão bobos, por simples teimosia mais que deixaram um gosto de quero mais.
Eu acho que me prendi na inércia da minha vida e com teu adeus tudo se torna diferente, tornamos rumos opostos, sinais que se confrontam sem chance de sermos atraídos por isso...

2 comentários:

Mariana disse...

As palavras se encaixaram perfeitamente...

Angélica Ogasawara disse...

Bom dia!
Fico feliz que tenha gostado da Poesia "Física de Nós", escrita em 14 FEV 2000 (sim, numa aula de física) e publicada na revista Megazine de 15 AGO 2000.
Como autora, fico feliz que tenha apreciado, e envio o texto na íntegra:

Física de Nós

Teu nome é a maior constante de meu pensamento
e está presente em cada pulsação de minha mente
Tua voz ecoa por entre os meios de meu coração
e meu amor ascende, superando as leis da gravidade,
que nos prende à cruel realidade da distância

Tua doce lembrança se repete em minha memória
como um pêndulo que se balança no infinito
num indo e vindo que não permite esquecer-te
E teu corpo se projeta sobre minha alma
e na soma de nossos vetores nos tornamos um

Sinto tua falta, a ausência de nossos momentos
Tenho saudade inclusive de nossos pequenos atritos,
tão tolos, tão bobos, por simples teimosia,
mas que deixaram um gosto de querer mais

Acho que me prendi na inércia de nossa vida
e, com teu adeus, tudo se torna diferente
Tomamos rumos opostos, sinais que se confrontam
sem chance de sermos atraídos por isso...

Esqueço a física que nos descreve
e digo, e repito, e suspiro
num ato de amor
a história de nós dois
(que, para mim, nunca terá fim)

+(infinito)