sexta-feira, 20 de junho de 2008

A queda! (Não a de Hittler, mas a minha mesmo)



Ahhh como o amor adolescente é bonito!
Ainda mais quando tem aquela pitada de inocência (o que é raro hoje em dia)

Pois bem...
Nunca fui um cara "pegador", como dizem por aí. Mas sempre tive muitos amigos e amigas. Sempre saímos juntos e sempre nos divertimos.

Numa tentativa desesperada de conquistar a menina que eu gostava na época, esquematizei um lual com os meus amigos numa cidade praiana onde parentes tem casa...
Todos estávamos empolgados e meus amigos torciam por mim! rs
E o lual? como foi?!
UMA MERDA! rs
Eu não sabia tocar violão direito, daí não sabia mais que umas 15 ou 20 músicas bem pela metade! A galera tentou ajudar mas a menina acabou foi dormindo com a minha apresentação...
Resolvemos ir a uma boate pra tentar salvar a noite.
Até que foi legal isso! Curtimos um cado juntos e ela voltou a se animar.
Rolou até uma troca de olhares mas... um dos meus amigos bebeu um pouco além da conta e tivemos que voltar pra casa. E eu com a menina... naaaada.

No dia seguinte, uma última tentativa que até foi por iniciativa dela.
Saiu com minha prima e disse que aguardaria eu e um dos meus amigos na praça pra dar um passeio de bicicleta comigo. Fiquei suuuuuper empolgado!

Emprestei minha bicicleta ao meu amigo e fui na do meu primo, que era mais velhinha.
Antes de chegar a praça fiz um monte de papagaiadas de bicileta... pulei rampas... empinei... dei cavalo de pau... peguei corrimão e tudo o mais.

Mas, quando me dirigia a praça... na ânsia de chegar mais rápido, pedalei com toda a força e pra pegar mais pressão, comecei a pedalar de pé!
Eis então, que meu pé esquerdo escorregou do pedal e foi direto ao chão, formando quase que um freio utilizado pelo Fred Flinstone. O que me jogou ao chão, me fazendo rolar váááárias vezes, tipo aqueles tombos de moto GP.
Meu amigo ficou gargalhando ao invés de me ajudar! Filho da mãe!
Quando levantei, minha roupa estava em frangalhos e a bicicleta toda torta, além do sangue em várias partes do corpo.

Depois de mandar meu amigo a todos os lugares possíveis e impossíveis, continuamos o caminho até a praça, pra avisar as meninas sobre o ocorrido e voltar pra casa, pra tratar dos ferimentos.

Enquanto a gente se aproximava, elas abriam lindos sorrisos como, por azar dessa vez, nenhuma outra mulher sorriu ao menos pra mim desse jeito! Rs

Quando chegamos perto, elas viram a roupa rasgada... os ferimentos e o sangue...
Chegaram a ensaiar um enjôo.
Mais sem graça do que nunca... pedi desculpas por estar daquele jeito e avisei que estava indo pra casa, cuidar dos curativos.

Quando cheguei a casa dos meus parentes, o restante da turma aguardava com expectativa! Então... me viram todo ensangüentado. E o que fizeram?!?!
Como bons amigos... caíram na gargalhada! Rsrs

Fui tratado por minhas tias e voltei pra casa todo enrolado de esparadrapo, parecia uma múmia!

Ou seja... meu fim de semana foi divertido... para os meus amigos! Rs
Pra mim foi trágico e não consegui ficar com a menina.
Nunca mais tive outra chance com ela.
Qualquer pessoa que me conhece, sabe dessa história e cai na gargalhada!

Estive na fuligem, como em muitas outras vezes! Rs

Um abraço a todos e até a próxima!

2 comentários:

Anônimo disse...

Rá!!!!!!!!!
Eu não ri da história.Mas não sei se lá na hora eu ia conseguir deixar de rir.hahuahuauhhuaa
Ia ficar preocupada,mas pelo que falou,chegou a ser uma cena engraçada.Bem ao estilo de vídeos cassetadas.Ninguém gravou para mandar pro Faustão? xD

Mariana disse...

kkkkkkkkkkkkk... inesquecível! Bom relembrar certas cenas em textos como esse. Amo (muito) você.